sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Biografia de Maria Teresa Maia Gonzalez









Maria Teresa Maia Gonzalez é uma escritora portuguesa de livros juvenis. Nasceu em Coimbra em 1958 e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Actualmente, reside em Lisboa. Foi professora de Língua Portuguesa no ensino oficial e no particular, durante 15 anos de 1982 a 1997. Um dia, decide concorrer a concurso literário e ganha o 1º prémio. A partir daí, começou a escrever em parceria com a escritora maria do Rosário Pereira com o Clube das Chaves.
A partir daí, nunca mais deixou de escrever e tem enriquecido o imaginário juvenil. É a autora do livro “ A lua de Joana”, que foi editado várias vezes em diversas línguas. Para além desta obra excepcional escreveu outros livros interessantes, como por exemplo, “ O guarda da praia”, “ O geniozinho”, “ Ricardo, o radical”, entre outros.

Ana Lemos, nº1

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Concurso Nacional de Leitura

A Fase Escola do Concurso Nacional de Leitura decorreu , no dia 12 de Janeiro com grande participação dos alunos, principalmente do 7º ano. Alguns dos elementos da nossa turma também participaram.

As obras a concurso foram:

  • 7º ano - O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen;
  • 8 ano - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor de Jorge Amado;
  • 9º ano - O rapaz do pijama às riscas de John Boyne

O concurso constava da resolução de uma ficha dividida em duas partes, a primeira parte era composta por questões de escolha múltipla e a segunda parte constava da realização de uma apreciação crítica à obra.
Todas os participantes gostaram da actividade e esforçaram-se por atingir bons resultados.

Brevemente daremos notícias quanto aos resultados.

À conversa com...



Entrevista ao Coordenador da Biblioteca
Na disciplina de Língua Portuguesa, no estudo da Unidade “Texto Jornalístico “ foi lançado o desafio aos alunos de realizarem entrevistas. Então começaram por entrevistar o Coordenador da Biblioteca, pessoa dinâmica, comunicativa que vão dar a conhecer.

Chama-se Luís Jorge Café, nasceu na aldeia de Valverde, freguesia de Nossa Senhora da Tourega, Évora. Reside, actualmente, em Tondela. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, casado, com 2 filhos – o Daniel, 26 anos, Engenheiro Geológico e a Catarina, 25 anos, licenciada em Ciências do Meio Aquático e investigadora no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto.
Desde 1982 que é professor e, no o início coreu o país, de norte a sul, com algumas passagens pelos Açores, local que lhe ficou no coração e que considera excelente para viver...

1. O que o levou a assumir o cargo de coordenador da biblioteca?

Desde muito cedo ligado às tecnologias de informação e comunicação, que sempre considerei uma mais-valia quando aplicadas ao ensino, integrei desde o início a equipa do Projecto Minerva – projecto inovador que tentou, pela primeira vez e de forma organizada, integrar as TIC nos currículos escolares -, na EB 2,3 de Tondela tendo coordenado o mesmo projecto na Escola Superior de Educação de Viseu, durante três anos.
Foi, neste âmbito, que me especializei em Comunicação Educacional e Gestão da Informação e mais tarde em Organização e Desenvolvimento Curricular, tendo sempre, como perspectiva de desenvolvimento das aprendizagens, a utilização de recursos educativos integrados nas escolas. E como recursos educativos, entendo tudo o que permita desenvolver competências cognitivas nos alunos, mediante o acesso à informação, até esta se transformar em conhecimento, recorrendo a diversos meios e formatos: livros, jornais, revistas, cd’s interactivos, televisão, Internet…. É um processo complicado, mas que permite atingir resultados muito bons.
Tendo tido um percurso sempre ligado à utilização pedagógica das tecnologias, é fácil compreender as razões que me levaram a desempenhar este cargo. Nunca considerei que uma biblioteca devesse ser um depósito de livros. E muito menos uma biblioteca escolar. Não é por acaso que a biblioteca da nossa escola é muito mais do que isso… É um centro de recursos educativos, designada por BECRE.

2. Já há dois anos no desempenho deste cargo, como tem encarado esta experiência?

Tem sido uma experiência muito interessante. No entanto devo referir que não é um trabalho de uma pessoa só, mas antes de uma equipa, constituída por professores, assistentes administrativos e alunos… É reconfortante poder ser útil e desempenhar uma função que cada vez mais é reconhecida como uma mais-valia. Não é no entanto um trabalho isolado, mas sim desenvolvido em estreita colaboração com os diferentes departamentos e direcção do agrupamento.

3. Como é o dia-a-dia de um professor bibliotecário?

Ao Professor Bibliotecário são atribuídas tarefas diversificadas. No entanto podemos dividi-las em dois grandes grupos: organização e animação. A primeira incide principalmente em questões de ordem administrativa e burocrática: catalogação de novos livros, organização da sua apresentação nas estantes, elaboração dos documentos orientadores do funcionamento do espaço da BECRE, horário de funcionamento da equipa, regras de funcionamento, entre outros aspectos. Devo no entanto realçar que este é um trabalho de coordenação. A componente prática está geralmente a cargo da Dª Eugénia e Dª Paula, cujo desempenho se considera de elevada qualidade e total disponibilidade.
Por outro lado, há a componente de animação da BECRE. Esta é, sem dúvida, a mais aliciante e consta na organização de todas as actividades que quase semanalmente se desenvolvem na Biblioteca: concursos, promoção da leitura, sessões de teatro, fantoches, declamação de poemas, vinda de escritores/contadores de histórias, articulação com o 1º ciclo e ensino pré-escolar, entre muitas outras…
Para além destes aspectos há também a articulação com a Rede de Bibliotecas de Tondela (RBT) responsável por muitas das actividades que se desenvolvem no nosso agrupamento. Para que tudo funcione como deve ser devemos participar em reuniões periódicas, que envolvem todos os Professores Bibliotecários do concelho.
Todos estes aspectos devem ser entendidos de forma complementar e articulados, funcionando em rede.

4. Considera que tem havido por parte dos alunos interesse, participação e empenho nas actividades dinamizadas pela BECRE?

É sem dúvida um dos aspectos que mais agradam no desempenho da função do Professor Bibliotecário – o crescente número de alunos que frequenta diariamente a biblioteca. É muito interessante saber que os alunos da nossa escola frequentam em número crescente a Biblioteca. A maior parte refere que gosta muito de a frequentar. Muitos dizem que é o espaço de que mais gostam… É óptimo saber isso!
É certo que muitos ainda a não frequentam pelo gosto da leitura ou pelo prazer do livro. Mas como disse anteriormente, há um grande número de recursos à sua disposição. E esses são usados.
Estou convencido que o aumento de leitores regulares irá aumentar…

5. Temos ouvido na comunicação social, que o Ministério da Educação tem dado grande importância à leitura com o Plano Nacional de Leitura. Como encara essa medida? Essas medidas já tiveram alguma repercussão na nossa biblioteca?

O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa do ME de excelente qualidade. É único na Europa, se atendermos aos diferentes aspectos que o constituem. Não se limita a atribuir verbas às escolas para que estas possam gastar em livros. O PNL promove actividades de elevada qualidade e permite que todos os alunos participem, reconhecendo a qualidade da participação, mediante atribuição de prémios. Dá a conhecer um vasto conjunto de recursos, muitos deles digitais, disponibilizando-o às escolas. Promove também formação para professores e funcionários no sentido de aumentar a qualidade do seu desempenho. Estou certo que sem este plano nacional, o panorama, no que respeita ao desenvolvimento das literacias, sofreria um sério revés.

6. Como coordenador da biblioteca, como dá resposta às inúmeras actividades? Existe alguma a equipa a colaborar consigo?

É o principal factor de sucesso do trabalho na BECRE – a equipa da Biblioteca. Tudo é feito na lógica da equipa. Desde a idealização das actividades até à sua realização e consequente avaliação, pressupõe sempre o trabalho em equipa, apesar da elevada autonomia de todos os elementos.
Como referi anteriormente a equipa é constituída por professores (Lurdes Costa, Ana Paula Alves, Carlota Melo, Fátima Café, Vítor Pereira e Margarida Morais, Albertino Novo) e assistentes administrativos (Dª Eugénia Oliveira e Paula Lunet) tendo o apoio de alguns alunos (Clube da Biblioteca).

7. Que palavras/ conselhos gostaria de deixar aos jovens.

Sabemos que os dias que correm não são alegres. Todos os dias somos bombardeados por notícias que transmitem sensações negativas… As causas nem sempre são compreendidas pelos jovens, mas batem sempre no mesmo ponto: dinheiro.
Se as gerações futuras conseguirem fazer prevalecer o princípio dos valores universais – respeito, justiça, honestidade, fraternidade, liberdade – em detrimento da valorização material, conseguida a qualquer custo, então haverá decerto um Mundo melhor para se poder viver… Se nós, professores e agentes da educação, contribuirmos para tal, teremos justificada a nossa função.
Entrevista elaborada por alunos do 8º A:
Ana Lemos, nº 1
Francisca Pereira, nº 6
João Almeida, nº 8
Marina Figueiredo, nº 14
Raquel Inácio, nº 17

Ano Novo Turma Nova

Estamos de volta, mas um pouco mais crescidos. O 7º A passou a 8º A e, após algum tempo adormecidos, regressamos cheios de força e vontade de comunicar. Aguardem pelos nossos trabalhos.
A turma 8º A