Um livro a não perder

O Rapaz do pijama às riscas, John Boyne

Ao regressar da escola, Bruno vê que o seu pai, um oficial nazi, tinha sido promovido e toda a família teria de abandonar Berlim e mudar-se para outra cidade onde não se encontra ninguém. mas Bruno que gostava de explorar encontra um jovem da sua idade de quem se torna amigo. Como terminará esta amizade?

Através do olhar ingénuo de uma criança de nove anos, o narrador, perpassam diante do leitor imagens terríveis da segunda guerra mundial e dos campos de concentração. Bruno não compreende por que motivo aquelas pessoas que vivem atrás daquela vedação vestem todas um "pijama" às riscas e vivem pala lá da vedação de onde não saem.

Este livro é uma viagem a uma página negra da nossa história que se lê num abrir e fechar de olhos e com um final completamente inesperado.

Desafio-vos a lê-lo e façam aqui os vossos comentários.

Bernardina Duarte

Um Livro a não perder

O Album de Clara


O livro que vos vou falar é mais umas das histórias interessantes que podemos descobrir ao lermos Maria Teresa Maia Gonzalez.

A personagem principal é Clara. Esta jovem tinha 14 anos quando teve um acidente, foi atropelada e, a partir daí, a sua vida mudou radicalmente. Quan do saiu do hospital em cadeira de rodas, Clara tinha na mesa de cabeceira do seu quarto um álbum que era uma espécie de fronteira a separar o passado do presente e a comprometer o futuro. No passado, clara tinha uma vida "perfeita", mas agora a sua vida tinha dado uma volta e ela vai aperceber-se disso, quando regressa à escola, e vê que afinal as amigas nem a cumprimentam, quando passa por elas e até o namorado namorava com uma das suas melhores amigas, a Marta. Neste momento tão difícil quem mais a ajuda é o Marco. Entretanto o tempo passa e Clara recupera, começa a andar só com uma canadiana e o antigo namorado pede-lhe para serem amigos, o que ela recusa.

Este é um livro que nos ensina que as aparências não são importantes, mas sim as atitudes, a maneira de ser. Todos nós já experimentámos o facto de sermos preteridos por alguns amigos, mas nunca se deve desistir, tal como Clara o fez.
Marina Figueiredo, nº 15 , 7ºA