quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Estamos a chegar ao fim da caminhada!

Quando damos conta, a vida virou e já estamos no início do último ano do terceiro ciclo.
Ainda há muito caminho a percorrer. Já começámos a todo o vapor e Gil Vicente acompanha-nos.
Apresento-vos algumas sugestões para orientar o vosso estudo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

De poeta, médico e louco todos temos um pouco

No âmbito do estudo do género lírico, os alunos criaram alguns poemas, que vos vou dar a conhecer. O primeiro tema a explorar foi a amizade.


Amigo

É aquele que te ajuda

que está sempre contigo


É aquele que nos apoia

nos bons e maus momentos

sempre pronto a ajudar,

pois com ele podemos contar.


Amigo

é quem nos dá a mão

que diz as verdades

e não nos causa desilusão


Amigo

é carinho, amor, liberdade

a pessoa sempre presente

na busca da amizade


Diana Ferreira, 8ºA

Um livro a não perder

Estamos de férias, mas a escrita pode ser exercitada em qualquer altura.com a ajuda da Ana aqui vai uma nova proposta de leitura.


O Diário de Anne Frank

Anne Frank viveu a sua adolescência num esconderijo, o famoso anexo, e neste escreveu o seu maravilhoso diário. Este já foi publicado em 67 línguas, e a sua primeira publicação foi em 1947, através do seu pai, Otto Frank. Este decidiu retirar algumas passagens do diário referentes á relação de Anne com a sua mãe. No entanto foi há pouco tempo lançada a versão final que inclui todas essas passagens.
Este livro retrata dois anos na vida de uma adolescente, em busca da sua identidade, que foram passados a fazer de tudo para fugir das tropas nazis.
O silêncio era uma ordem para manter a família em segurança e jamais se poderia abrir as janelas durante o dia, os banhos só podiam ser tomados uma vez por semana.
Contudo e apesar do tempo que se mantiveram no Anexo, a família Frank e a família Van Peels, foram levadas para o campo de concentração Bergen Belsen, onde Anne acabou por falecer em Março de 1945, a dois meses do final da guerra na Europa.
Este diário era o grande amigo e confidente de Anne, pois esta não se identificava com a sua irmã.


No inicio do diário esta diz, e passo a citar:
"Espero poder confiar-te tudo, como nunca pude confiar em ninguém, e espero que venhas a ser uma grande fonte de conforto e apoio.”Anne Frank, 12 de Junho de 1942

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O meu vídeo 8º A

A turma tem trabalhado, as notícias não têm sido muitas, porque o estudo tem sido mais importante.
Prova disso, o vídeo que se apresenta que foi criado pelos alunos no âmbito da disciplina de Inglês em articulação com Área de Projeto. Está de parabéns o elenco. Têm futuro.

terça-feira, 31 de maio de 2011

De poeta, médico e louco todos temos um pouco

Vamos dar asas à imaginação!!!

Iniciámos um novo capitulo, no âmbito do Género lírico, "Poesia", e após a leitura recreativa de um poema denominado "O limpa palavras" de Álvaro Magalhães, saiu um jogo engraçado. Brevemente mostrar-vos-emos os resultados.


A partir da temática "Amigo", foi lançado o repto de criar poemas inspirados no poema de Alexandre O N'eill anteriormente referido.

Aguardamos maravilhosos trabalhos para publicar em breve.

O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor, Jorge Amado

Capítulo "A estação do Verão"
Os alunos de forma a trabalhar as diferentes tipologias textuais, transformaram o capítulo em texto dramático e os trabalhos surgiram. Deliciem-se ...

Versão 1


O parque estava ao rubro, com o Verão no seu esplendor, todos os animais espreitavam.

Personagens: Andorinha Sinhá, Gato Malhado, Rouxinol e narrador.


CENA I
Narrador: O Verão passou muito depressa com o seu sol ardente e suas noites plenas de estrelas. É sempre rápido o tempo da felicidade. O Tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas.
Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas

CENA II
(Gato e Andorinhas a passear pelo parque)
Gato: Sinhá, vamos passear pelo parque?
Andorinha (A sorrir): Adorava, está esquentando o dia!
Gato (Timidamente): Ainda bem que queres estar na minha companhia.
Andorinha: Sinceramente, não sei o que me cativa em tão feio Gato.
Gato (rindo sarcasticamente):

CENA III
(Gato, Andorinha e Rouxinol)

Rouxinol (Tentado seduzir a Andorinha): És a mais bela andorinha que alguma vi.


Andorinha: Nossa, você é tão simpático!
Rouxinol: Mas Sinhá, eu cá acho que você não devia andar com um criminoso, um antipático e feio gato!
Andorinha: Quem decide isso sou eu!
(Andorinha vai ter com o Gato, que está muito triste)
Andorinha: O que é que se passa contigo, podes explicar-me?
Gato: Se eu não fosse um Gato, te pediria para casares comigo.
Andorinha (pensando): Nunca o Gato me dissera algo tão amoroso, mas os gatos são inimigos com a Andorinhas.
Narrador: A Andorinha voou rente sobre o Gato Malhado, tocou-o de leve com a asa esquerda, o Gato podia ouvir os latidos do pequeno coração da Andorinha, era um gesto de despedida.
(Diana, Franscisca, João e Marina)


Versão 2

(Parque agitado, colorido e soalheiro)
1ª Cena – Apresentação do Tempo
Narrador: “ O Tempo é um ser difícil. Quando queremos que ele se prolongue, seja demorado e lento, ele foge às pressas, nem se sente o correr das horas. Quando queremos que ele voe mais depressa que o pensamento, porque sofremos, porque vivemos um tempo mau, ele escoa moroso, longo é o desfilar das horas” Assim foi o Verão do Gato e da Andorinha…
2ª Cena – Passeios Vagabundos
Andorinha: (desvia um olhar tímido ao Gato)
Gato: O que tens Sinhá?
Andorinha: Apetece-me passear pelo parque, ver-te rebolar na grama…
Gato: Então vamos…
(seguem a passear)
3ª Cena – Gato abatido
( Gato com os bigodes a tocar o solo e por trás a andorinha com o Rouxinol estão numa aula de canto)
Rouxinol: Sol, Lá (assobio)
Andorinha: Sol, Lá (assobio)
Rouxinol: Muito bem! (passa a mão na cabeça da andorinha)

(O Gato fica ainda mais triste)
4ª Cena – Andorinha sai da aula de canto e fala com o Gato que está triste
Andorinha: Porque estás triste?
Gato: Porque passas muito tempo junto do Rouxinol trocando palavras e carinhos.
Andorinha: Não tens de te preocupar o Rouxinol é como um irmão para mim.
(Silêncio)
Gato: Se eu não fosse gato te pediria para casares comigo…
Andorinha: (tocou com a asa esquerda e voou)
5ª Cena – Fim
Narrador: Ela ganhou altura, de longe ainda o olhou, era o último dia de Verão.

Trabalho elaborado por:
Ana Lemos;
Carolina Ventura;
Mariana Ventura;
Raquel Ventura.
8ºA

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Biografia de Maria Teresa Maia Gonzalez









Maria Teresa Maia Gonzalez é uma escritora portuguesa de livros juvenis. Nasceu em Coimbra em 1958 e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Actualmente, reside em Lisboa. Foi professora de Língua Portuguesa no ensino oficial e no particular, durante 15 anos de 1982 a 1997. Um dia, decide concorrer a concurso literário e ganha o 1º prémio. A partir daí, começou a escrever em parceria com a escritora maria do Rosário Pereira com o Clube das Chaves.
A partir daí, nunca mais deixou de escrever e tem enriquecido o imaginário juvenil. É a autora do livro “ A lua de Joana”, que foi editado várias vezes em diversas línguas. Para além desta obra excepcional escreveu outros livros interessantes, como por exemplo, “ O guarda da praia”, “ O geniozinho”, “ Ricardo, o radical”, entre outros.

Ana Lemos, nº1

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Concurso Nacional de Leitura

A Fase Escola do Concurso Nacional de Leitura decorreu , no dia 12 de Janeiro com grande participação dos alunos, principalmente do 7º ano. Alguns dos elementos da nossa turma também participaram.

As obras a concurso foram:

  • 7º ano - O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen;
  • 8 ano - O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor de Jorge Amado;
  • 9º ano - O rapaz do pijama às riscas de John Boyne

O concurso constava da resolução de uma ficha dividida em duas partes, a primeira parte era composta por questões de escolha múltipla e a segunda parte constava da realização de uma apreciação crítica à obra.
Todas os participantes gostaram da actividade e esforçaram-se por atingir bons resultados.

Brevemente daremos notícias quanto aos resultados.

À conversa com...



Entrevista ao Coordenador da Biblioteca
Na disciplina de Língua Portuguesa, no estudo da Unidade “Texto Jornalístico “ foi lançado o desafio aos alunos de realizarem entrevistas. Então começaram por entrevistar o Coordenador da Biblioteca, pessoa dinâmica, comunicativa que vão dar a conhecer.

Chama-se Luís Jorge Café, nasceu na aldeia de Valverde, freguesia de Nossa Senhora da Tourega, Évora. Reside, actualmente, em Tondela. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, casado, com 2 filhos – o Daniel, 26 anos, Engenheiro Geológico e a Catarina, 25 anos, licenciada em Ciências do Meio Aquático e investigadora no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto.
Desde 1982 que é professor e, no o início coreu o país, de norte a sul, com algumas passagens pelos Açores, local que lhe ficou no coração e que considera excelente para viver...

1. O que o levou a assumir o cargo de coordenador da biblioteca?

Desde muito cedo ligado às tecnologias de informação e comunicação, que sempre considerei uma mais-valia quando aplicadas ao ensino, integrei desde o início a equipa do Projecto Minerva – projecto inovador que tentou, pela primeira vez e de forma organizada, integrar as TIC nos currículos escolares -, na EB 2,3 de Tondela tendo coordenado o mesmo projecto na Escola Superior de Educação de Viseu, durante três anos.
Foi, neste âmbito, que me especializei em Comunicação Educacional e Gestão da Informação e mais tarde em Organização e Desenvolvimento Curricular, tendo sempre, como perspectiva de desenvolvimento das aprendizagens, a utilização de recursos educativos integrados nas escolas. E como recursos educativos, entendo tudo o que permita desenvolver competências cognitivas nos alunos, mediante o acesso à informação, até esta se transformar em conhecimento, recorrendo a diversos meios e formatos: livros, jornais, revistas, cd’s interactivos, televisão, Internet…. É um processo complicado, mas que permite atingir resultados muito bons.
Tendo tido um percurso sempre ligado à utilização pedagógica das tecnologias, é fácil compreender as razões que me levaram a desempenhar este cargo. Nunca considerei que uma biblioteca devesse ser um depósito de livros. E muito menos uma biblioteca escolar. Não é por acaso que a biblioteca da nossa escola é muito mais do que isso… É um centro de recursos educativos, designada por BECRE.

2. Já há dois anos no desempenho deste cargo, como tem encarado esta experiência?

Tem sido uma experiência muito interessante. No entanto devo referir que não é um trabalho de uma pessoa só, mas antes de uma equipa, constituída por professores, assistentes administrativos e alunos… É reconfortante poder ser útil e desempenhar uma função que cada vez mais é reconhecida como uma mais-valia. Não é no entanto um trabalho isolado, mas sim desenvolvido em estreita colaboração com os diferentes departamentos e direcção do agrupamento.

3. Como é o dia-a-dia de um professor bibliotecário?

Ao Professor Bibliotecário são atribuídas tarefas diversificadas. No entanto podemos dividi-las em dois grandes grupos: organização e animação. A primeira incide principalmente em questões de ordem administrativa e burocrática: catalogação de novos livros, organização da sua apresentação nas estantes, elaboração dos documentos orientadores do funcionamento do espaço da BECRE, horário de funcionamento da equipa, regras de funcionamento, entre outros aspectos. Devo no entanto realçar que este é um trabalho de coordenação. A componente prática está geralmente a cargo da Dª Eugénia e Dª Paula, cujo desempenho se considera de elevada qualidade e total disponibilidade.
Por outro lado, há a componente de animação da BECRE. Esta é, sem dúvida, a mais aliciante e consta na organização de todas as actividades que quase semanalmente se desenvolvem na Biblioteca: concursos, promoção da leitura, sessões de teatro, fantoches, declamação de poemas, vinda de escritores/contadores de histórias, articulação com o 1º ciclo e ensino pré-escolar, entre muitas outras…
Para além destes aspectos há também a articulação com a Rede de Bibliotecas de Tondela (RBT) responsável por muitas das actividades que se desenvolvem no nosso agrupamento. Para que tudo funcione como deve ser devemos participar em reuniões periódicas, que envolvem todos os Professores Bibliotecários do concelho.
Todos estes aspectos devem ser entendidos de forma complementar e articulados, funcionando em rede.

4. Considera que tem havido por parte dos alunos interesse, participação e empenho nas actividades dinamizadas pela BECRE?

É sem dúvida um dos aspectos que mais agradam no desempenho da função do Professor Bibliotecário – o crescente número de alunos que frequenta diariamente a biblioteca. É muito interessante saber que os alunos da nossa escola frequentam em número crescente a Biblioteca. A maior parte refere que gosta muito de a frequentar. Muitos dizem que é o espaço de que mais gostam… É óptimo saber isso!
É certo que muitos ainda a não frequentam pelo gosto da leitura ou pelo prazer do livro. Mas como disse anteriormente, há um grande número de recursos à sua disposição. E esses são usados.
Estou convencido que o aumento de leitores regulares irá aumentar…

5. Temos ouvido na comunicação social, que o Ministério da Educação tem dado grande importância à leitura com o Plano Nacional de Leitura. Como encara essa medida? Essas medidas já tiveram alguma repercussão na nossa biblioteca?

O Plano Nacional de Leitura é uma iniciativa do ME de excelente qualidade. É único na Europa, se atendermos aos diferentes aspectos que o constituem. Não se limita a atribuir verbas às escolas para que estas possam gastar em livros. O PNL promove actividades de elevada qualidade e permite que todos os alunos participem, reconhecendo a qualidade da participação, mediante atribuição de prémios. Dá a conhecer um vasto conjunto de recursos, muitos deles digitais, disponibilizando-o às escolas. Promove também formação para professores e funcionários no sentido de aumentar a qualidade do seu desempenho. Estou certo que sem este plano nacional, o panorama, no que respeita ao desenvolvimento das literacias, sofreria um sério revés.

6. Como coordenador da biblioteca, como dá resposta às inúmeras actividades? Existe alguma a equipa a colaborar consigo?

É o principal factor de sucesso do trabalho na BECRE – a equipa da Biblioteca. Tudo é feito na lógica da equipa. Desde a idealização das actividades até à sua realização e consequente avaliação, pressupõe sempre o trabalho em equipa, apesar da elevada autonomia de todos os elementos.
Como referi anteriormente a equipa é constituída por professores (Lurdes Costa, Ana Paula Alves, Carlota Melo, Fátima Café, Vítor Pereira e Margarida Morais, Albertino Novo) e assistentes administrativos (Dª Eugénia Oliveira e Paula Lunet) tendo o apoio de alguns alunos (Clube da Biblioteca).

7. Que palavras/ conselhos gostaria de deixar aos jovens.

Sabemos que os dias que correm não são alegres. Todos os dias somos bombardeados por notícias que transmitem sensações negativas… As causas nem sempre são compreendidas pelos jovens, mas batem sempre no mesmo ponto: dinheiro.
Se as gerações futuras conseguirem fazer prevalecer o princípio dos valores universais – respeito, justiça, honestidade, fraternidade, liberdade – em detrimento da valorização material, conseguida a qualquer custo, então haverá decerto um Mundo melhor para se poder viver… Se nós, professores e agentes da educação, contribuirmos para tal, teremos justificada a nossa função.
Entrevista elaborada por alunos do 8º A:
Ana Lemos, nº 1
Francisca Pereira, nº 6
João Almeida, nº 8
Marina Figueiredo, nº 14
Raquel Inácio, nº 17

Ano Novo Turma Nova

Estamos de volta, mas um pouco mais crescidos. O 7º A passou a 8º A e, após algum tempo adormecidos, regressamos cheios de força e vontade de comunicar. Aguardem pelos nossos trabalhos.
A turma 8º A